Perguntas Frequentes

Publicado em 31 de julho de 2012


Somente um mandato seria suficiente para a realização de projetos de longo prazo?

Quem diz que um mandato é pouco para que se possa realizar alguma coisa certamente está fazendo referência aos cargos do poder executivo. Não é possível imaginar que esta pessoa possa estar se referindo a qualquer cargo do legislativo, vereador, deputado ou senador.

Não existe nada, nada mesmo, na rotina dos cargos do legislativo que não possa ser transmitido para seu sucessor. Os projetos de longo prazo sofrem, na verdade, muito mais interrupções nos dias de hoje, em virtude de mesquinhas disputas de poder . Quanto retiramos a componente "interesse pessoal" podemos esperar mais continuidade nos projetos de longo prazo.

A proposta é que cada um exerça o cargo de representante público por somente um mandato. É preciso devolver a representação pública ao cidadão comum. Não há como contemporizar isso sem correr o risco de alterar totalmente o resultado esperado.

Pelo menos uma reeleição ( como dizem muitos ) não seria algo mais próximo do objetivo que buscamos. Esta pequena concessão iria, na verdade, mudar tudo . Veríamos novamente as pessoas interessadas em negociar seu próximo mandato, veríamos novamente pessoas atuando de forma demagógica etc etc..

Um exemplo disso é aquela placa com a simples mensagem: “É proibido estacionar”.

Não há como flexibilizá-la. Se, para atenuar, adicionarmos algo como “Mas se você estacionar, não demore muito” estaremos, na verdade, permitindo que haja estacionamento naquele local e anulando totalmente a força da mensagem original.

A administração pública possui milhares de funcionários permanentes que estão lá para garantir a continuidade das ações adotadas por diferentes gestões. Não precisamos que os políticos fiquem lá para acompanhá-las. Não precisamos de políticos de carreira no poder executivo e muito menos do poder legislativo.

Quando um mandato termina, o novo gestor dá andamento aos projetos existentes e cria outros para serem desenvolvidos pela gestão seguinte. Este é o procedimento adotado para todos os projetos de longa duração na atividade privada. Assim deveria ser também em todos os cargos públicos.

Os restaurantes, por exemplo, quando precisam de diversas horas para preparar certos tipos de assados, fazem o óbvio: estabelecem atividades para serem desenvolvidas em cada turno. Nunca se pensou na hipótese de deixar somente um funcionário cuidando de todo o processo,do início ao fim. Cada turno dá sequência à elaboração do prato, cumpre a sua parte e deixa o restante para ser completado pelo seguinte.

A duração dos mandatos atuais já é suficiente para que cada um desempenhe suas funções de representante do povo. Não há motivo para se propor qualquer tipo de extensão.

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